Ultimamente tenho pensado bastante na importância (inclusive negativa) do otimismo nas nossas relações com o mundo. Essa crença se abate mais evidentemente em grupos juvenis (ah, aquela idade da arrogância feliz e atroz de que só os virgens de coração são capazes) e em muitos movimentos religiosos. Todos acreditam que este é um mundo bom de se viver, um mundo de Deus e que, se por um lado ele apresenta tormentas, são pois meros testes, já que esse é uma preparação para um mundo ainda melhor.
Embora eu discorde profundamente sobre o destino (tanto o provável quanto o desejado) da humanidade, devo confessar que me afeiçôo mais a esses deliciosos ufanistas, que exteriorizam sua representação daVontade (esse elemento vital merece vários posts, que farei com muita calma) do que aqueles que, incapazes de focar suas vistas turvas em quaisquer dos elementos que esta vida se lhes apresenta, passam desordenados pelas horas famintas do relógio e serão sepultados sem opiniões, crenças ou realizações.
Penso que são pessoas deficientes, amputadas de sua capacidade de sentir, não servem nem mesmo para continuar a destruição do mundo que teve início na descoberta e exaltação do egoísmo humano e, portanto, absolutamente dispensáveis para o ciclo evolutivo da natureza. (Sim, os omissos de plantão ficam de fora até da condenação, já que se excluíram da manifestação da Vontade.)
Schoppenhauer acreditava que "O inferno de nossa vida supera o de Dante no ponto de que cada um de nós é o demônio do seu vizinho." Ele acreditava que todos somos capazes _ e assim procedemos _ de nos matar e destruir mutuamente. Eu acreditava nisso até há algum tempo, mas agora vejo que seria arrogante demais nos atrbuir tanta tamanho gênio e sucesso mesmo na desgraça aos homens. Em nossa maioria somos destruídos pela brutalidade de uns poucos que, mesmo na sua infinita bestialidade, ao menos se expressam com toda a energia que lhes é devida. Da mesma maneira, a contrabalança fica nas mãos de uns poucos que, tomados de uma ternura irreal se arremetem contra a desgraça como paladinos da salvação.
O triste, porém, é pensar na massa. Poucos querem ser mocinhos ou bandidos. A imensa maioria não quer ser nada além de cenário. Ou pior: É CENÁRIO DE FATO PORQUE, TÃO OMISSA, NEM AO MENOS TEM VONTADE DE SER O QUE É.
Embora eu discorde profundamente sobre o destino (tanto o provável quanto o desejado) da humanidade, devo confessar que me afeiçôo mais a esses deliciosos ufanistas, que exteriorizam sua representação daVontade (esse elemento vital merece vários posts, que farei com muita calma) do que aqueles que, incapazes de focar suas vistas turvas em quaisquer dos elementos que esta vida se lhes apresenta, passam desordenados pelas horas famintas do relógio e serão sepultados sem opiniões, crenças ou realizações.
Penso que são pessoas deficientes, amputadas de sua capacidade de sentir, não servem nem mesmo para continuar a destruição do mundo que teve início na descoberta e exaltação do egoísmo humano e, portanto, absolutamente dispensáveis para o ciclo evolutivo da natureza. (Sim, os omissos de plantão ficam de fora até da condenação, já que se excluíram da manifestação da Vontade.)
Schoppenhauer acreditava que "O inferno de nossa vida supera o de Dante no ponto de que cada um de nós é o demônio do seu vizinho." Ele acreditava que todos somos capazes _ e assim procedemos _ de nos matar e destruir mutuamente. Eu acreditava nisso até há algum tempo, mas agora vejo que seria arrogante demais nos atrbuir tanta tamanho gênio e sucesso mesmo na desgraça aos homens. Em nossa maioria somos destruídos pela brutalidade de uns poucos que, mesmo na sua infinita bestialidade, ao menos se expressam com toda a energia que lhes é devida. Da mesma maneira, a contrabalança fica nas mãos de uns poucos que, tomados de uma ternura irreal se arremetem contra a desgraça como paladinos da salvação.
O triste, porém, é pensar na massa. Poucos querem ser mocinhos ou bandidos. A imensa maioria não quer ser nada além de cenário. Ou pior: É CENÁRIO DE FATO PORQUE, TÃO OMISSA, NEM AO MENOS TEM VONTADE DE SER O QUE É.
2 comentários:
se as pessoas têm medo de ser o que são, imagine então de sonharem em ser o que não são!
:O
Nossa! Você mesma diz que não sabe quem é! “Quem ouso dizer que sou”. Muita pretensão sua discorrer sobre a omissão do outro. Com certeza você também tem sua fuga. Tsc, tsc, tsc...
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